Como é o exame toxicológico para motorista? Quais são?

Em Notícias sobre o trânsito por André M. Coelho

Todos os trabalhadores que atuam como motoristas de veículos de categorias C, D, e E passaram a ser obrigados a realizar exames toxicológicos para se manterem em suas profissões. Os exames e sua obrigatoriedade veio a partir da Lei nº 14.071 de 13 de outubro de 2020, que fo regulamentada pela nova resolução nº 843/2021 do CONTRAN. Abaixo, vamos destrinchar mais sobre o exame toxicológico para motoristas profissionais.

O que é o exame toxicológico para motorista?

O exame toxicológico é um teste para detectar a presença de drogas no organismo do motorista profissional de caminhões, carretas, e/ou ônibus.

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No teste, são pesquisadas as seguintes substâncias:

Anfetaminas (rebite)

Maconha e derivados

Cocaína e derivados

Ecstasy

Morfina

Codeína

Opiáceos

Metanfetamina

Qual a validade do exame toxicológico para motoristas?

A validade varia de acordo com a idade do motorista, sendo:

Idade inferior a 70 anos: realização do teste a cada 2 anos e 6 meses

Idade igual ou acima de 70 anos: a cada 3 anos, na renovação da CNH

A mudança é que anteriormente, o exame só era realizado na renovação da CNH. Agora, ele se torna mais frequente, dando mais segurança no trânsito.

Teste de drogas e álcool para motoristas

Todo motorista profissional passará por exames de drogas e álcool, garantindo que estão em condições de se manterem dirigindo. (Imagem: Whip)

Como é feito o exame toxicológico para motorista?

O teste pode ser realizado em diferentes situações, com diferentes resultados. O exame geralmente envolve utilizar da queratina dos fios de cabelo para os testes, mas pode variar um pouco. O mais importante são as situações onde o exame é realizado. Vejamos:

1. Exame toxicológico de motorista para contratação

Uma vez que um membro da equipe foi considerado qualificado para uma posição como motorista, ele / ela será testado para uso de drogas. A falha em tomar os testes desqualificará o funcionário para o emprego. Qualquer pessoa que teste positiva para o uso de uma substância controlada ilegal não será contratada.

2. Exame toxicológico de motorista pós-acidente

Após um acidente que resultou em uma perda de vida ou danos à indivíduos, o motorista geralmente deve submeter ao teste dentro de oito (8) horas do acidente. A falta de envio para testes nestas circunstâncias pode resultar em demissão.

3. Testes aleatórios e na frequência legal

Cada ano, pelo menos, 25% dos motoristas poderão serão testados para álcool e 50% para uso de drogas em uma base sem aviso prévio em todo o ano, além dos testes feitos obrigatoriamente. Como o processo de seleção será completamente aleatório, alguns motoristas podem ser testados mais de uma vez em um determinado ano, enquanto outros podem ser testados sob este programa.

4. Suspeita razoável

Quando se suspeita razoavelmente violações das políticas da empresa, testes poderão ser realizados para se confirmarem ou não as violações, desde que estejam dentro da lei.

Exame toxicológico para motorista: quem paga?

Os motoristas com as carteiras nacionais de habilitação nas categorias C,D e E que trabalham por conta própria precisam custear eles mesmos os exames toxicológicos.

Motoristas que trabalham com carteira assinada, dentro da CLT, terão os exames custeados pela empresa. É necessário que eles comuniquem à empresa sobre as datas de exames para a coleta e pagamento dos mesmos.

Onde fazer o exame toxicológico para motorista? Quanto custa?

O exame toxicológico para motorista profissional pode ser realizado em qualquer laboratório que tenha o exame disponível e sejam devidamente credenciados pelo DETRAN.

Os preços geralmente são tabelados e não variam muito, sendo o valor médio entre 15% e 20% do salário mínimo, geralmente podendo ser parcelado no cartão.

Perguntas ou solicitações de informações adicionais podem ser deixadas nos comentários abaixo. Iremos ajudar em tudo que for possível.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

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