Placa Mercosul: como é? Quem tem que fazer?

Em Notícias sobre o trânsito por André M. Coelho

Os cinco membros completos do bloco comercial do Mercosul usarão placas unificadas para seus veículos de 0 km a partir de 2016. Um projeto que teve início há mais de uma década atrás, está começando a se consolidar também no Brasil.

O Mercosul é uma ferramenta para o desenvolvimento de integração. Não só a integração econômica, mas também a integração política e social. E as placas ajudarão na redução de burocracia.

O que é a placa Mercosul?

As placas do MERCOSUL se assemelham a placas da União Europeia. Eles serão maiores que os atuais (400 milímetros de extensão de 130 mm de altura) e serão compostos por quatro letras e três números.

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No Brasil, as novas placas já estão sendo usadas, mas não para todos os veículos. A troca não é obrigatória, e a nova placa só é obrigatória em situações específicas.

Placa Mercosul é obrigatória?

A obrigatoriedade da mudança da placa é apenas para as seguintes situações:

Placas do Mercosul

As placas do Mercosul já estão sendo adotadas no Brasil, mas não são obrigatórias em algumas situações. (Imagem: Alibaba)

Placa Mercosul: como pedir?

Se a placa do Mercosul estiver disponível no seu estado, você pode realizar a troca voluntariamente entrando em contato diretamente com o Detran do seu estado.

Para isso, digite no Google DETRAN + Sigla do seu estado + Placa Mercosul. Você clica no primeiro link, e siga às instruções do site do DETRAN para solicitar a troca.

Cuidado: para sua segurança, só preencha informações em um site que tenha https no começo ou um símbolo de cadeado na barra de endereços. Também, garanta que o site tenha DETRAN no nome e termine com “gov.br”.

Cores, letras, números e valor da placa Mercosul

Para todos os membros, todas as placas têm um fundo branco (com algumas marca d’água) com uma faixa azul no topo com o logotipo do Mercosul e a identificação com nome do país e bandeira. A fonte do número da licença é Fe Engschrift, usada principalmente na Alemanha. Número de licença terá cores diferentes para cada aplicação:

Preto: veículos de propriedade privada

Vermelho: veículos “comerciais” (ônibus, táxis, caminhões, etc.) e escolas de condução

Azul: uso oficial (carros de propriedade do governo: departamentos de polícia, departamentos de incêndio, serviços públicos federais, estaduais ou da cidade)

Ouro: veículos diplomáticos

Verde: veículos de fábrica em testes ou testes de revendedores.

Cinza: Os itens do colecionador (veículos com mais de 30 anos em excelente estado de conservação e no estado original – com mais de 80% dos seus componentes originais).

Ao contrário de outros membros, as placas brasileiras terão também uma bandeira do estado, uma brasão de armas, um código de matriz 2D com algumas informações, uma etiqueta de holograma de segurança e uma vedação plástica que limita a placa ao veículo (as placas de licença pertencem ao carro, não para o proprietário).

A placa vai continuar com sete dígitos, sendo quatro letras e 3 algarismos. Para quem faz a troca, o segundo algarismo da placa antiga mudará de acordo com os números e letras abaixo (números da placa antiga à esquerda, letra na placa nova à direita):

0 A

1 B

2 C

3 D

4 E

5 F

6 G

7 H

8 I

9 J

O valor da placa muda de acordo com o estado, e você deverá consultar o DETRAN para saber. O valor gira entre 15% do salário mínimo a até 25% do salário mínimo.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

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