Pagamento de pedágio automático, como funciona?

Em Notícias sobre o trânsito por André M. Coelho

Você nunca quer ficar preso em uma estrada com pedágio sem um bolso cheio de trocados. Pode ser um pouco estressante cavar através dos bancos do carro, tentando encontrar algo para dar ao atendente da cabine de pedágio, enquanto os motoristas atrás de você buzinam e gritam para você seguir em frente. Esses são os tipos de situações que causam atrasos nas praças de pedágio. Evitando isso e gerando mais rapidez nos pedágios, existem os sistemas de pagamento automático.

O que é o pagamento de pedágio automático?

Hoje, a maioria das rodovias com pedágio é equipada com um sistema eletrônico de cobrança de pedágio que detecta e processa pedágios eletronicamente. O sistema geralmente é usado em vários estados, e a maioria dos outros sistemas eletrônicos de pedágio é muito semelhante.

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Basicamente, o sistema de cobrança eletrônica de pedágio usa um transponder montado no veículo que é ativado por uma antena em uma faixa de pedágio. As informações da sua conta são armazenadas no transponder. A antena identifica o seu transponder e lê as informações da sua conta. A quantia do pedágio é deduzida e você pode passar.

A cobrança eletrônica de pedágio é projetada para agilizar o fluxo de tráfego, pois os carros não precisam parar para fazer uma transação.

O básico do aparelho de pedágio

Milhões de motoristas passam por pedágios todos os dias. Tradicionalmente, o processo é dar o dinheiro a um atendente, que calcula as moedas e abr um portão para permitir que o motorista passe. Hoje, muitas agências de trânsito locais e estaduais, além das concessionárias de rodovias, instalaram ou estão instalando leitores eletrônicos que permitem que os motoristas passem por estações de pedágio sem parar completamente. Os nomes dos sistemas variam, mas todos funcionam praticamente da mesma maneira.

Aqui estão os componentes básicos que fazem o sistema funcionar:

Os motoristas geralmente têm que pagar um depósito para obter um transponder, que é aproximadamente do tamanho de um baralho de cartas. Este dispositivo é colocado no lado de dentro do pára-brisa do carro, atrás do espelho retrovisor. Um transponder é uma unidade de identificação por radiofreqüência (RFID) operada por bateria que transmite sinais de rádio. O transponder é um rádio bidirecional com um microprocessador, operando na faixa de 900 MHz. Armazenado neste transponder RFID é alguma informação básica da conta, como um número de identificação.

Antenas, ou leitores eletrônicos, estão posicionados acima de cada faixa de pedágio. Essas antenas emitem frequências de rádio que se comunicam com o transponder. A zona de detecção de uma antena é tipicamente de 6 a 10 pés (2 a 3 m) de largura e cerca de 10 pés de comprimento. Esses dois dispositivos, o transponder e a antena, interagem para completar a transação de pedágio.

Alguns sistemas eletrônicos de cobrança de pedágio também podem incluir uma cortina de luz e os trilhos. Uma cortina de luz é apenas um raio de luz que é direcionado através da pista. Quando esse feixe de luz é quebrado, o sistema sabe que um carro entrou. Os trilhos são faixas de sensores embutidos na estrada que detectam o número de eixos que um veículo possui. Um veículo de três eixos é cobrado um pedágio mais alto do que um veículo de dois eixos. Esses dois dispositivos são salvaguardas para garantir que todos os veículos sejam contados corretamente.

Funcionamento do pedágio automático

O pedágio automático adiciona praticidade em suas viagens, tornando mais fácil o pagamento. (Foto: feig electronic)

A cobrança automática de pedágio sem problemas

Ao instalar sistemas eletrônicos de cobrança de pedágio, as agências governamentais acreditam que o tráfego será mais rápido. A ideia é que, mesmo que os passageiros tenham que desacelerar nas cabines de pedágio, eles podem passar mais rápido. Os motoristas não precisam mais se preocupar em parar para pagar, e certamente não é preciso procurar por trocados. Contanto que eles tenham pago em sua conta do sistema de cobrança, eles só precisam confiar na antena da pista para ler os sinais do transponder.

Veja como o sistema funciona:

  1. Quando um carro se aproxima de uma praça de pedágio, o campo de radiofrequência (RF) emitido pela antena ativa o transponder.
  2. O transponder transmite um sinal de volta para a antena da pista com algumas informações básicas.
  3. Essa informação é transferida da antena de faixa para o banco de dados central.
  4. Se a conta estiver em situação regular, um pedágio é deduzido da conta pré-paga do motorista.
  5. Se a faixa de pedágio tiver um portão, o portão se abrirá.
  6. Uma luz verde indica que o motorista pode prosseguir. Algumas faixas têm mensagens de texto que informam os motoristas sobre o pedágio que acabou de ser pago e o saldo da conta.

Todo o processo leva uma questão de segundos para ser concluído. O sistema eletrônico registra cada transação de pedágio, incluindo a hora, a data, a praça e a tarifa de pedágio de cada veículo. Normalmente, os consumidores mantêm contas pré-pagas. Uma luz amarela ou algum outro sinal piscará para indicar se uma conta está baixa ou esgotada.

As regras sobre o quão rápido você pode passar pela praça de pedágio variam de sistema para sistema. Algumas agências de trânsito permitem que os motoristas passem pelo sistema a 80 k /h. Outros querem que você diminua a velocidade para 40 km/h, ou até 10 km/h

Essas faixas são monitoradas por câmeras de vídeo. Alguns estados permitem que os carros passem pela praça de pedágio enquanto a antena detecta o transponder. Se você tentar atravessar a praça sem um transponder, a câmera o registrará e tirará uma foto da sua placa. O proprietário do veículo recebe um aviso de violação pelos correios.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas e vamos esclarecer tudo sobre a direção e legislação de trânsito no Brasil!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

O pai de André já teve alguns carros clássicos antes de falecer, como Diplomata, Chevette e Opala. Após completar 18 anos, tirou carteira de moto e carro, comprando então sua primeira moto, uma Honda Sahara 350. Fez um curso de mecânica de motos para começar uma restauração na moto, e acabou aprendendo também como consertar alguns problemas de carros. Seu primeiro carro foi uma Nissan Grand Livina de 2014 e pretende em breve comprar uma picape diesel. No caminho, vai compartilhando tudo que aprende no site Carro de Garagem.

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